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no princípio era o prato

Um pequeno bloco de notas digitais, de avaliações de restaurantes, de viagens, de variadas recomendações e textos aleatórios.

no princípio era o prato

Um pequeno bloco de notas digitais, de avaliações de restaurantes, de viagens, de variadas recomendações e textos aleatórios.

a nobreza de uma paragem na auto-estrada

Há coisas que se deve fazer pelo menos uma vez na vida. Há coisas que se está sempre a pensar em repetir. Há sítios que se tornam uma tradição. Este texto é sobre o Manjar do Marquês em Pombal e se não sabes do que estou a falar não percas esta paragem na próxima viagem da A1 (ou em qualquer outra viagem Norte-Sul).

O conceito é simples, como se fosse uma estação de serviço, mas “em bom”. Depois de subidas as escadas, encontramos à esquerda a fila de pessoas para sentar, à direita uma disposição de iguarias regionais e pequenas lembranças. Passada a fila, que com sorte é curta, somos sentados numa sala com inúmeras mesas para todo o tipo de grupos, cheias de todo o tipo de pessoas, na sua maioria famílias. Na mesa encontramos um menu, curto, mas operacional: o preço do arroz de tomate por pessoa, os acompanhamentos possíveis (e já conhecidos), e pouco mais. A escolha, que já estava facilitada, torna-se imediata: uma bebida (têm uma curta, mas interessante escolha de vinhos, especialmente no que diz respeito à qualidade-preço), dois acompanhamentos (tendo a variar entre os filetes de pescada e os croquetes) e arroz. 

Deixei para o fim a referência ao arroz de propósito. Não é bem só arroz, é arroz de tomate, caldoso, apurado com um toque do refogado e dos pimentos. Arroz de tomate bem feito, tão simples, mas tão bom. Continuo a achar, sempre que lá vou, que um dia apanharei uma má dose e ficarei com o coração partido. Para já felizmente isso não aconteceu. Que delícia de repasto, acho que seria capaz de comer só o arroz, sem acompanhamentos, especialmente quando, como me aconteceu da última vez que lá fui, os croquetes não estavam tão “recém-feitos” como eu gostaria.

Se com a qualidade do produto uma pessoa fica delicada, a rapidez do serviço arrebata. Exatamente como desejado consegue-se fazer uma pausa gastronómica, mas eficiente, mesmo a tempo de retomar a viagem (e de querer voltar, uma e outra vez). 

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