uma das estrelas do minho
Se estás a ler este artigo prepara-te para pegar no carro e rumar ao Minho, mais propriamente a Ponte de Lima, ao restaurante “A Carvalheira” que eu passo a apelidar de “Estrela do Minho”.
Uma casa antiga, de pedra, com um ar familiar (em bom), um relvado verde enorme rodeado de flores e árvores, realçado pelo céu cinzento (típico obviamente). Marcámos um almoço tardio (às 14h30) o que em muito beneficiou a experiência, permitindo-nos desfrutar de uma sala de jantar mais tranquila, de maior tranquilidade (apesar dos espanhóis presentes na sala), sem sofrer de um descurar no serviço (que por vezes sucede, à medida que se aproxima a hora de fecho do estabelecimento). Já beneficiada, a experiência ultrapassou todos os limites da excelência, à medida que se sucediam as dentadas.
Antes das dentadas, a bebida. Numa recomendação minha, algo inédito neste ambiente, dei a provar o Quinta de La Rosa tinto, que tanto gosto e que (felizmente) superou as expectativas da companhia à refeição. Voltando ao garfo, de entrada, para além do habitual couvert, comemos uns deliciosos cogumelos frescos e pataniscas de bacalhau. De prato principal pedi um extraordinário arroz de pato (novamente, algo familiar e tradicional, mas em bom), apesar da tentação de um arroz de sarrabulho no lugar do lado. Para sobremesa, voltando aos 13 anos, pedi baba de camelo, que me soube tão bem, senão melhor daquilo que a memória me trazia.
Em suma, que maravilha de sítio, que delícia de refeição. Novo item da minha lista de restaurantes preferidos.